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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

BrazilDucado o Reino de faz de contas


 Era uma vez uma terra chamada Brasil Ducado, um país que se dizia democrático , mas cujo povo vivia sob as rédeas de um monarca farsesco. O presidente dessa nação não era um estadista, nem um líder nato era um asno analfabeto, um mestre na arte da corrupção , que ascendeu ao poder não pela competência , mas pela astucia de seus comparsas. Ao seu lado, reinava uma ex-prostituta, cuja influência sobre o governo não se devia a sabedoria, mas ao jogo sujo do poder.


O duque do Brasil não governava sozinho. Cercado por um séquito de ladrões, cafetões e cafetinas, sua missão  era clara: entorpecer o povo. Carnaval, futebol, cerveja gelada e mulher pelada na televisão  eram as armas de distração em massa. O pão e circo do Império Romano ressurgiam em pleno século XXI, garantindo que a plebe continuasse alienada, embriagada e incapaz de perceber a própria ruína. 


Para legitimar suas loucuras, o asno no trono criou um tribunal particular, um teatro jurídico onde os atores eram juristas comprados. Entre eles, destacavam-se Zaneco, seu ex-advogado, sempre pronto a reinterpretar as leis conforme os interesses do chefe; Tofel, o eterno servo do partido; Carmem, a amiga do pagode que dançava conforme a música; Xandão, da ADA (Amigos dos Amigos), cuja toga pesava menos que suas ambição; Gil, que enxergava o mundo através das lentes da conveniência ; e, por fim, Dom Luiz do Barro, o grande maestro do tribunal, cujo martelo só descia sobre aqueles que ousassem desafiar a corte real.


Nesse Reino do Faz de Conta, a democracia era apenas uma palavra bonita nos discursos oficiais. A liberdade de expressão  existia, mas apenas para os que falavam o que a corte queria ouvir. O Parlamento, outrora casa do povo, tornou-se um espetáculo de fantoches, onde os representantes não  representavam ninguém  além de si mesmos.


Enquanto isso, nas ruas, a realidade gritava. O povo sofria com a recessão, esmagado pela inflação  galopante, pela violência desenfreada e pela favelização  crescente. A cada dia, a esperança murchava como uma flor esquecida ao sol. Mas o show precisava continuar. O presidente-asno e sua trupe garantiam que houvesse sempre um novo escândalo para desviar a atenção, um novo jogo, um novo desfile, uma nova promessa vazia.


E assim seguia Brasil Ducado, um país  de aparências, onde a verdade era um perigo e a mentira, uma politica de Estado. O povo, anestesiado, ria, bebia e dançava , sem perceber que era apenas um figurante no espetáculo de sua própria desgraça.


Licença poética:  Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Afinal, Brasil Ducado é apenas um conto de ficção , uma fábula sobre um reino distante onde o poder corrompe, a justiça se vende e o povo, encantado pelo brilho das distrações , dança  alegremente rumo ao abismo.

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