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"A Teologia deve aproximar os homens de Deus , se a sua teologia te distanciar reveja seus fundamentos"

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O NOVO HOMEM, O HOMEM NOVO, O HOMEM DE SEMPRE!






O Novo Homem, o Homem novo, o Homem de sempre!
O homem novo é o homem moderno: culto, polido, ilustrado, tecnológico, versátil, polivalente, inteligente, mas apesar de tudo, continua sendo o homem; o mesmo homem de sempre: caído, decaído, limitado, efêmero, falível, sofredor, mortal, pecador.
Desta forma, mesmo que o homem moderno tenha alcançado níveis extraordinários de desenvolvimento, sua realidade espiritual permanece inalterada. Tal como Jesus denunciou no seu santo evangelho: “Ninguém deita remendo de pano novo, em veste velha, porque semelhante remendo rompe a veste e faz-se maior a rotura” (Mt 9:16). A palavra grega usada por Jesus para remendo foi “Agnaphos”, indicando um tipo de tecido inacabado, de algodão e fibras ainda desalinhadas. A Nova Aliança era o tecido inacabado, porque Jesus ainda seria morto e ressuscitaria para cumprir definitivamente o plano salvífico. Ou seja, a proposta que Jesus apresenta nada tem a ver com o velho e desgastado tecido religioso, forjado na bigorna da religiosidade estéril dos fariseus. A proposta de Jesus era o verbo encarnado, Deus humanizado, contrária à dos fariseus, que eram homens divinizados. Seria impossível seguir Jesus e continuar servindo ao antigo sistema de obras e tradições.
 Jesus fez esta denuncia porque havia se deparado com fariseus e escribas criticando seu modo de viver: “ Por que come vosso mestre com os publicanos e pecadores? (Mt 9:11). A preocupação dos fariseus não era com o que Jesus representava, mas com o que ele aparentava. Os fariseus estavam preocupados com o velho sistema de tradições imposto pelas ingerências de uma religião legalista e cristalizadas.
O tecido novo que Jesus propõe é Ele mesmo, a Nova Aliança da graça. E a roupa velha, era a lei com todo o sistema religioso que dominava os fariseus, escribas e religiosos da época que não compreendiam os requisitos para o Novo Reino: arrependimento, perdão, novo nascimento.
Isso posto, afirmo, sem titubeio, que homem moderno é o homem de sempre. O velho homem, de vestes velhas: É vaidoso, ignorante, duro de coração, separado de Deus, enganado quanto a si mesmo, voltado para imoralidade e sem sentimento.
Desta forma, percebemos  que a crise dos fariseus é a crise do homem moderno, preocupa-se mais com aparência do que com sua carência; mais  com o exterior do que com o interior; mais com sua beleza do que com sua natureza. Segue, de tal modo, sem entender que remendos são soluções provisórias para problemas permanentes.
Estabelecendo comparações entre antiga e nova aliança, veste velha e remendo novo, Jesus denunciou a triste realidade humana e apontou uma maravilhosa solução: um futuro em que os corações dos homens seriam comparados a vestes novas, brancas, completas, sem remendos. Uma transformação possível através da fé e não de tradições. Do amor, e não da religião. Da graça que se cumpre com a ação do Espírito santo em nós, pecadores como Saulo, um homem novo, que se fez Paulo, um Novo Homem.
O Homem moderno, apesar de tudo, permanece com sua velha natureza, acostumado com o pecado, já não liga mais para o que Deus pensa sobre ele. Permanece perdido, cercado de objetos facilitadores da vida que surgem como remendos de muitas cores e tamanhos: “idas aos templos, vida religiosa rigorosa, evangelho vivido de forma emocional, superficial, mas nada de transformação, de rasgar as antigas vestes e vestir as novas para ser revestido do Novo de Deus”.
Que os homens modernos, homens novos, sejam transformado em Novos Homens nascidos da água e do espírito (Jo 3.5).
E que Deus tenha misericórdia de nós, de todos nós.
Pr Jesiel Cruz

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