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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O PREÇO DAS COISAS E O VALOR DA VIDA




"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem às fontes da vida." (Pv 4.23)



Este texto extraído de um dos livros sapienciais do Antigo Testamento nos apresenta, pelo menos, dois alertas importantíssimos, a saber:

Primeiro alerta, devemos guardar tudo que nos é precioso. Principalmente porque estamos vivendo em uma realidade social profundamente afetada pela insegurança e, diante deste cenário, é natural que procuremos guardar, em segurança, tudo aquilo que para nós é considerado importante. Guardar é proteger, preservar, ou em certas circunstâncias, é defender. Quando trancamos os portões, portas e janelas de nossas casas, estamos, na verdade, protegendo nosso patrimônio, ou mesmo preservando, entre outras coisas, o nosso direito à privacidade. De igual modo, quando asseguramos nossos automóveis; quando adotamos procedimentos de segurança (ninguém anda por aí, à noite, em lugares perigosos, com os vidros do carro abertos e as portas destrancadas); quando depositamos nosso dinheiro no banco (mesmo que seja pouco), quando usamos nossas senhas (as mais diversas possíveis) com os nossos segredos. Enfim, precisamos guardar tudo: casamento, filhos, bens, objetos, valores, documentos, e etc.

Segundo alerta, de tudo o que devemos guardar, o principal é: “guardar o coração”. Simplesmente porque, do coração, procedem às entradas e saídas, segundo o texto, é o ponto de partida para todas as coisas, portanto, as fontes da vida. (Pv 4.23)

logo, devemos encher nossos corações com as riquezas do tesouro celestial para tirar do bom tesouro do nosso coração, boas palavras. Pois “a boca fala do que está cheio o coração”

O que Deus quer nos ensinar nestes dois alertas é isto: mais importante do que todos os bens da vida é a vida que guarda os bens. Jesus disse que “A vida é mais importante do que a comida, e o corpo, mais do que as roupas.(Lc 12.23). Então, se perder os bens você recupera, mas, se perder a vida, já era!

Desta forma, resumo estes dois alertas em um: “guarde tudo, mas, mais que tudo guarde a vida, porque ela é tudo!”

A vida é nosso maior Bem, por isso talvez um dia a humanidade entenda a diferença entre o preço das coisas e o valor das pessoas. Logo não ensine para seus filhos o preço das cosias, ensine o valor das pessoas. Porque tudo que tem preço não tem valor e tudo que tem valor não tem preço. O que tem preço se quantifica, o que tem valor valor se qualifica; o que tem preço você quita, o que tem valor você multiplica; o que tem preço você compra, o que tem valor você doa; o que tem preço você destitui, o que tem valor você constitui; o que tem preço você confere, o que tem valor você transfere.
Enfim, o que tem preço são bens materiais, são coisas, o que tem valor são vidas! Portanto, "mais importantes do que os bens da vida é a vida que guarda os bens" Pense nisso e viva melhor! viva com coerência e faça a diferença com atitudes de justiça, bondade e solidariedade, que se eterniza em Cristo que nos amou primeiro e é Amor hoje e sempre (1 Co 13.13).






 

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